Olá,
Na edição passada, compartilhei a minha descoberta como uma pessoa de mindset fixo em algumas áreas. Sabendo dessa minha característica, decidi seguir os conselhos do livro para tentar mudar o meu mindset para o de crescimento.
Na edição de hoje, quero compartilhar o que fiz nas duas últimas semanas para entrar no fluxo de motivação e quais estratégias utilizei para não sair dele. Mas já adianto que seguir as dicas do livro e focar nas mudanças prioritárias fizeram a diferença.
Abraço,
Ingrid Machado
Nesta edição
🗒️ Organização pessoal: O que fiz depois da leitura do Mindset
👥 Sobre gestão: Ciclo de avaliação
📚 Lista de leitura
💻 Últimos posts do blog
Organização pessoal: O que fiz depois da leitura do Mindset
Seção para reforçar o meu compromisso de manter a minha própria organização.
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Terminei a leitura muito motivada e disposta a fazer mudanças. Não só pelo meu trabalho, mas também pelo que eu entendo que poderia ser melhor para a minha vida pessoal. Já comentei várias vezes da minha oscilação de motivação e isso é algo que realmente me faz sentir estagnada. Por isso, gosto de estar sempre experimentando o que pode me ajudar a manter um dia a dia mais organizado.
Aproveitando a inspiração, decidi fazer um plano e, se tudo der certo, seguirei ele indefinidamente. Sendo assim, depois da leitura eu fiz 3 coisas:
Respeitar a rotina
Avaliando o que eu não estava gostando do meu estado atual, percebi que estava há muito tempo sem respeitar a minha rotina perfeita. Por isso, a minha conclusão inicial foi de que não adiantava fazer nada sem seguir os meus horários.
Desde o dia 18/07 estou respeitando os horários do meu cronotipo, principalmente os horários para acordar e dormir. O teste do cronotipo foi algo que funcionou muito bem para mim porque, apesar de estar acordando mais cedo, passo o dia bem mais disposta. Note que estou fazendo isso há pouco mais de uma semana e já consigo perceber a diferença na minha disposição.
Mudar o formato do planner
Chegou a metade do ano e notei porque não conseguia seguir o ano inteiro com um planner. Usar o domingo de noite para planejar a semana funcionava até quarta-feira, mais ou menos. Depois disso, a semana assumia um planejamento próprio.
Ainda querendo manter um planner, decidi mudar para um digital. Mas a maior diferença é que agora faço planejamentos diários. Tem funcionado bem, mas o semanal também foi assim no início. Espero que o formato siga fazendo sentido por mais de seis meses, senão vou mudar novamente.
Estudar
Não posso dizer que não andava estudando. Nas últimas semanas, me dediquei bastante ao Coda Bootcamp e pretendia seguir com a mesma dedicação ao ser aprovada para o Coda Doctorate.
Mas calhou de eu terminar de ler o Mindset e, na semana seguinte, a Conquer liberar todos os cursos gratuitamente por alguns dias. Ainda com a motivação a mil, passei alguns desses dias estudando em todos os momentos livres da minha agenda. E acredito que valeu a pena por dois motivos. Primeiro, porque não tive um intervalo sem estudar entre os dois treinamentos do Coda. Segundo, porque confirmei que realmente conteúdo somente em vídeo não é para mim.
Por mais que o conteúdo seja interessante e tenha muitas referências legais, eu canso muito mais vendo vídeos do que lendo. Inclusive esse é um dos motivos pelo qual nunca pensei em fazer conteúdo em vídeo, além da vergonha. A diferença pros treinamentos do Coda é que ele possui alguns encontros, então tem uma mescla entre síncrono e assíncrono. E eu preciso disso quando tem muito conteúdo em vídeo, até para colocar um prazo para assistir as aulas.
O ritmo de leitura continua o mesmo, com prioridade para os livros que leio para o trabalho e para o clube do livro. Na verdade, esse é o único ponto da minha rotina que não deixei de lado durante esses últimos meses.
Em resumo é isso. Espero que na próxima edição eu não venha com um texto no estilo “fim da motivação”. Mas, por enquanto, sinto que vai funcionar por mais tempo e, dando tudo certo, vai virar um hábito.
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Sobre uso do planner no mês de julho: na última atualização que enviei, tinha falado que deixei o planner parado por um mês. E, ao retomar, vi que o planejamento semanal não estava funcionando muito bem. Já comentei isso no texto da seção, mas o que fiz foi basicamente mudar para um planner digital, com o formato de planejamento diário. Tem funcionado, mas faz apenas uma semana e meia. Por isso, vou deixar para falar mais sobre isso na atualização de agosto.
Sobre gestão: Ciclo de avaliação
Uma seção para compartilhar as minhas descobertas a respeito da gestão de pessoas. As referências usadas na seção estão aqui.
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Ciclos de avaliação são momentos para revisitar o desempenho e os resultados do time, mas focando em cada integrante. A frequência depende da empresa em que você trabalha. No geral, são feitos ciclos semestrais, que são conduzidos com o apoio do time de Gente e Gestão (o famoso RH).
Seu papel como gestor nesse ritual é fazer a avaliação dos seus liderados. Mas isso não se resume a apenas incluir as informações no sistema de avaliação. O ciclo, na verdade, acontece durante todo o intervalo entre as avaliações.
Você precisa deixar bem claro para o seu liderado que o desempenho não é algo avaliado somente em situações específicas, mas sim no dia a dia com o time e na postura que apresenta em diversos momentos. Todos devem estar cientes de que é uma avaliação que vê o todo, não somente os momentos em que estamos perto do início do ciclo. Isso significa que não devemos considerar o desempenho do liderado apenas no último mês, por exemplo. Mas sim durante todos os dias trabalhados desde o último ciclo.
Para apoiar na avaliação, temos os 1:1’s e o PDI, que podem ser usados para passar feedbacks e para direcionar e acompanhar as ações de melhoria. Independentemente de já ter passado por um ciclo com um liderado, você deve acompanhar o andamento do trabalho e passar feedbacks sempre que necessário. Sempre escuto que a avaliação do ciclo não deve ser uma surpresa, ela deve apenas reforçar o acompanhamento que vem sendo feito. E isso é uma verdade que auxilia no seu relacionamento com o time e com a própria construção da avaliação. É muito mais fácil avaliar um liderado se o acompanhamento é constante e você mantém um registro disso.
A avaliação do ciclo se diferencia por apontar o desempenho de acordo com os pontos de cultura. Não que esses pontos não possam ser usados nos feedbacks dos 1:1’s, mas existe a tendência de apontarmos onde o colaborador se destaca e onde precisa melhorar. No ciclo, precisamos dar um feedback a respeito de todos os pontos existentes.
Outra diferença, é que no ciclo de avaliação a opinião sobre o desempenho de um integrante do time não é formada somente pelo gestor direto. A avaliação inclui a autoavaliação, bem como a opinião dos pares. Cada uma dessas informações pode ser usada com pesos diferentes para constituir a avaliação final e entender onde o colaborador se encaixa na jornada da carreira dele dentro da empresa. Lembrando que nesse momento você também é avaliado pelo seu liderado, se for uma avaliação 360.
É importante ficar claro que o resultado do ciclo de avaliação pode incluir alguma promoção ou reconhecimento financeiro, mas que esse não é o único resultado possível. A partir dos feedbacks recebidos, é possível gerar um PDI para ajustar os pontos de melhoria apontados ou até mesmo trabalhar para evoluir os pontos fortes. Particularmente, uso o resultado das minhas avaliações anteriores para entender se estou evoluindo ou regredindo em algum aspecto e sempre faço essa sugestão ao time, para que cada um mantenha uma visão histórica da própria carreira.
Lista de leitura
Registro de todos os livros que li desde o último envio da newsletter. A lista completa de livros que prometi ler esse ano pode ser vista no post Lista de leitura 2022.
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A Segunda Vida de Missy - Beth Morrey
A editoria de livros com idosos que me fazem chorar copiosamente está firme e forte. Eu não sei se foi coincidência ou se viver no Brasil pandêmico está me deixando mais sensível do que eu geralmente sou. O livro de julho é muito interessante, com uma sinopse que não entrega nem metade do que acontece. Ele é anunciado como “uma celebração de como os dias comuns podem ser extraordinários quando estamos cercados de pessoas queridas” e isso foi ilustrado de uma forma muito bonita.
Últimos posts do blog
Seção onde envio as atualizações do blog, sempre no estilo slow blogging.
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Sinto que manter o ritmo de postagem semanal está diminuindo o número de posts com um conteúdo mais completo. Até estou escrevendo algumas séries que acredito serem bem interessantes, mas aí quando chega perto da sexta-feira eu seleciono o conteúdo mais revisado, ao invés do mais profundo. Não posso reclamar tanto porque essa frequência tem sido ótima para o SEO, mas não pretendo seguir com essa estratégia para o ano que vem.
Sobre o que ando escrevendo, pretendo compartilhar como fiz o projeto do Coda Bootcamp, algumas referências que estou usando para produtividade e quais são as estratégias e conteúdos que uso para lidar com mudanças. Curiosamente, não terminei a série sobre mudanças porque algumas mudanças bem impactantes aconteceram no trabalho. Mas vai sair.
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Newsletter
Atividades complementares na rotina
Texto publicado originalmente na Trilha de Valor #17: Desafios. Para manter a promessa de um post toda sexta em 2022, eu me permito fazer alguns resgates de vez em quando. E esse em especial foi bem legal de escrever, porque foi um dos primeiros onde comecei a compartilhar um pouco mais sobre o meu dia a dia.
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Ferramentas
Ferramentas que uso para produzir a newsletter
Participei de uma pesquisa sobre newsletters e uma das perguntas era sobre as ferramentas que usava para a produção da Trilha de Valor. Como nunca havia parado para listar as ferramentas, decidi fazer esse levantamento e compartilhar em forma de post para quem, como eu, também gosta de saber o que é utilizado na produção dos conteúdos.
Nessa minha nova fase de querer desenvolver o mindset de crescimento eu dei apenas o próximo passo. A ideia é manter essas práticas e, além de melhorar o meu dia a dia, também conseguir compartilhar o que funcionou.
Falei bastante sobre o Coda Bootcamp nessa edição, então vou aproveitar para reforçar que ele está com as inscrições abertas para a próxima turma até 19/08. Esse primeiro curso é o pré-requisito para se inscrever no Coda Doctorate.
E mais uma coisa: mês que vem vai fazer 3 anos que escrevo no blog. Além do post compartilhando as estatísticas do último ano, também vou mudar o layout do blog e da newsletter. Dessa vez, contratei uma designer e um desenvolvedor e espero que gostem do resultado. A intenção é ter um conteúdo cada vez mais fácil de ler e bem-organizado visualmente. Fico no aguardo dos feedbacks após o lançamento.
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Por hoje é isso, boa quinzena!
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Imagem do preview de Lucas George Wendt, via Unsplash